Mensagens Rosacrucianas





MINHA REVISTA E MEUS LIVROS


Eu não escrevo para os exaltados que só se consideram a si próprios. 

Eu não escrevo para os orgulhosos que depreciam tudo. Eu não escrevo para os obstinados, que só admitem a sua opinião. Eu não escrevo para os néscios e os destituídos de força interior. 

Eu não escrevo para os que não têm critério próprio e são escravos de opiniões alheias e princípios dogmáticos. 

Eu não escrevo para os engraçados, que a tudo ridicularizam. Eu não escrevo para os gaiatos que riem de tudo. 

Eu não escrevo para os visionários, porque vivem de exageros. 

Eu não escrevo para os perversos, porque tudo encaminham para a sua perversidade. 

Escrevo, ao contrário, para os serenos, para os justos e imparciais, para os silenciosos que meditam e procuram equanimemente a VERDADE. 

Quem ler meus livros leia-me e não a si próprio. Isto é, procure a parte recôndita, tácita, misteriosa, existente em meus trabalhos e coloque-se em harmonia com as minhas opiniões e não acastelado nas suas. Leia nas entrelinhas e não julgue a priori, levado por ideais preconcebidas e sim procure ligar sua alma com a minha para que possa compreender-me. Não veja, apenas, a estrutura externa, a figura, a forma; atinja a parte interior da VERDADE e a compare com a suprema VERDADE que a Natureza nos oferece. 

Os que se sintam capazes de contestar meus escritos, que o façam, mas verifiquem primeiro se me compreenderam, perfeitamente; se penetraram no âmago das minhas teorias; se se aprofundaram no mais íntimo e esotérico de minhas exposições e, se o resultado for favorável, aguardem com paciência e procurem ver se essas leituras não fizeram brilhar uma centelha de luz. 

Se esta surgiu como uma mariposa de asas douradas, esforce-se para que surja uma segunda, uma terceira, esgotando toda a luz que exista em seu interior e se, apesar disto, se convencer do meu acerto, rebata, quando quiser, o que julgar errado. Escutarei silencioso. 

A quem possa corrigir os meus livros, desde que revele que os compreendeu, renderei as homenagens do meu reconhecimento, porque, neste mundo, tudo é passível de ser melhorado. Quem renega a priori o que eu escrevo, renega, também, Deus, toda a Religião e a própria Natureza.

Mestre Huiracocha R+


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A Força Curativa do Silêncio

Agora, deves conhecer os brotos nocivos, causas ocultas e muitas vezes inconscientes de teus ímpetos e sentimentos e aprender a extirpá-los. Enquanto esses brotos estiverem presentes, nenhuma segurança tens de estarem limpos o teu coração e a tua alma.

De que vale ao jardineiro que tosou as ervas más e não lhes haver extintos as sementes e raízes? 

De que vale ao médico fazer cessar uma frequente hemorragia, se não apura as suas causas e não as debela? 

Se um poço parece claro e puro, mas ainda tem no fundo lama e lixo, voltará sempre a ficar sujo e turvo. 

Compreende bem, ó virtuoso peregrino, que por trás de todos os teus impulsos e sentimentos, há de haver sempre em ti um pensamento mais claro ou mais escuso. São sempre teus pensamentos que dão, a teus atos, impulsos e sentimentos, suas cores e direções! 

Sabes, entretanto, que as causas do teu estado atual são muitas vezes aqueles pensamentos que tu, nas tuas anteriores vidas, criaste e dos quais teu atual intelecto míope nada vê. 

Assim como o Universo é o pensamento manifesto de Deus, assim não passa o teu mundo, a tua vida, o teu destino da expressão de teus pensamentos passados e atuais, por isso dependem, a tua felicidade e infelicidade, a tua dita ou desdita de teus pensamentos. H. Blavatsky diz: “Nem sempre é a carne que faz a tentação;  em nove casos entre dez, é a mente inferior que leva, com suas imagens, a carne à tentação. 

O pensamento atua no cérebro, o cérebro, no órgão, e então acorda os desejos. A excitação exterior não excita o órgão. Por isso, cumpre sejam, primeiro, mortos os pensamentos, antes que os desejos possam extinguir-se.  O discípulo deve observar seus pensamentos.  O pensamento de cinco minutos pode destruir o trabalho de cinco anos.”

O conhecido místico persa, Jalaladim Maomé Rumi, disse: “Ó irmão! Não es outro senão teus pensamentos!  O que, em ti, além deles,  não passa de ossos e fibras.   Se teus pensamentos forem espinhos, não serás mais que lenha para o fogão.”

Zaratustra também disse: “Rogo-te, ó Ahura-Mazda para mim e para os que cumprem tua vontade, a melhor de todas as coisas, o eterno bem do espírito puro.”           

Rosa-Cruz


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 A TEORIA E A PRÁTICA.

O Aspirante R+C, em textos ritualísticos que descrevem sua jornada iniciática, já foi chamado de águia, esta comparação procede, pois que esta, ao voar muito alto, dá-nos a impressão de chegar ao “céu”, isto é, aos planos espirituais mais elevados.

O voo dá águia, obviamente, só é possível pela ação equilibrada de suas asas. Se tivermos uma águia com uma asa, significantemente, maior ou menor que a outra, ela não voará, ou o fará muito mal, não se elevando a grandes alturas. No máximo conseguirá dar alguns saltos.

O Aspirante R+C quando é comparado a uma águia significa que possui, como a águia, duas asas, sendo uma a teoria e a outra a prática, isto é, estudo seguido de aplicação.

O Aspirante que deixa uma de suas “asas” crescer mais que a outra, não voará a grandes alturas no seu desenvolvimento iniciático.

Se for, preponderantemente, teoria perderá o equilíbrio necessário ao seu voo e, dificilmente, se elevará aos pináculos da vida espiritual. Se for, unicamente, prático esta asa, sem o equilíbrio da teoria, o fará ficar preso à terra do mesmo modo. Poderá dar alguns pulos, pequenas saídas do chão, mas certamente não voará até atingir a plenitude da vida maior.

Teoria e prática, não são passíveis de comparações do tipo esta é melhor que aquela. De fato, são ambas importantíssimas para o crescimento não só espiritual, como também para o de todas as atividades que podem levar o ser humano às alturas de sua condição, magnificamente, humana.

A todos que buscam o equilíbrio perfeito na vida espiritual, lembrem-se de que este só é possível aos que sabem, de fato, tudo aquilo que exercitam nos seus caminhos em direção à verdadeira Luz.

Provérbio: Liberta teu Cristo Interno, com sabedoria e amor, e te reintegrarás no Reino de Deus.


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